Já que você não vem, me deixo cair no sono, rabisco coisas aleatórias,
ensaio algumas notas em meu violão, contorno, afino a vida. Talvez um dia você
chegue, talvez nunca tenha saído ao meu encontro, mas tudo bem. Amanhã eu crio
outro castelo, outro príncipe, me deixo ser devorada por outro dragão. Daí se
você não vier de novo, eu troco o papel de parede, tomo sorvete, compro um gato
e vou visitar as primas. Um dia, quem sabe, eu te bano do meu mundo, me torno
princesa de outro e deixo que alguma vadia qualquer te tome conta.
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